18 de dez. de 2009

4ª RODADA DE NEGOCIAÇÃO DO SETOR GRÁFICO CONVENCIONAL

O Unigrafica recuou um pouco da sua postura inicial sobre a negociação coletiva. Após apresentarem pauta que rebaixava a Convenção Coletiva de Trabalho em vigor e negar as cláusulas novas, os patrões estão priorizando quatro cláusulas:


1 - Férias (Antecipação);

2 - Compensação Extraordinária da Jornada de Trabalho (BANCO DE HORAS);

3 - Abono de Faltas - Prazo para comprovação de motivos;

4 - E uma Cláusula que altera a jornada de trabalho dos gráficos que trabalham em gráficas rápidas em shopping centers que ainda não tem redação definida.
A ideia dos patrões é deixar as empresas livres para definirem a jornada de trabalho.

Em contrapartida, nosso Sindicato decidiu priorizar cinco cláusulas:

1 - Vale Transporte,

2 - Horas Extras;

3 - Contribuição Assistencial;

4 - Vale Alimentação;

5 - Liberação de Dirigentes em dias de reuniões.

Das cinco cláusulas propostas pelo sindicato, os patrões já negaram: Vale Transporte e Horas Extras.
O índice de reajuste salarial foi mantido em 3,6%. Isso significa que temos que entrar 2010 mobilizados e com muita disposição de luta para garantir melhores condições de vida e trabalho.
Nesta rodada de negociação não foi possível discutir as propostas que os patrões estão priorizando. Ficaram para a próxima rodada de negociação que acontecerá na primeira semana de janeiro.

PARA AGENDAR
Janeiro de 2010 acontecerão as assembléias para apreciação da contraproposta patronal.
À luta companheiros!

2ª RODADA DE NEGOCIAÇÃO COM O SETOR GRÁFICO DE JORNAIS E REVISTAS

Durante a Segunda Rodada de Negociação com o setor gráfico de jornais e revistas ficou muito claro o desinteresse patronal na negociação salarial.
Sem argumentos convincentes para a retirada de cláusulas da Convenção Coletiva de Trabalho, o Assessor Sindical dos patrões, Ramon Esteves, questionou a representatividade do Sintigrace, alegando que a reforma estatutária da entidade ainda não havia sido ratificada pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
Ramon Esteves tentou garantir que a Convenção Coletiva de Trabalho em discussão só tivesse validade para Fortaleza. Assim, o jornal O Povo, com sua oficina gráfica em Maracanaú, não teria obrigação de cumprir a Convenção. Porém teve recuar da proposta ao perceber que estava diante da CONATIG (Confederação Nacional dos Trabalhadores da Indústria Gráfica, da Comunicação Gráfica e dos Serviços Gráficos).
A CONATIG presente na mesa de negociação, na pessoa do dirigente Rogério Andrade, que, além de presidente do nosso Sindicato é diretor suplente da Confederação, desarticulou a proposta do patronato.
PARA AGENDAR
Dia 05 de janeiro de 2010, as 14 horas acontecerá a próxima rodada de negociação com o setor gráfico de jornais e revistas na sede de SRTE. Os gráficos de jornais e revistas terão de lutar para garantir que a Convenção Coletiva de Trabalho não seja rebaixada.
À luta companheiros.

PATRÕES DO SETOR GRÁFICO DE JORNAIS E REVISTAS PROPÕEM ESQUECER PERDAS DE 2008

Os patrões do setor gráfico de jornais e revistas propõem esquecer as perdas de 2008, reajuste salarial de 4%, a retirada de 22 cláusulas da CCT em vigor, mudanças em mais 15 cláusulas e negaram todas as cláusulas novas.
Liderados pelo advogado Dr. Mauro Sales, presidente do Sindjornais, os patrões do setor gráfico de jornais e revistas, um ano após apresentar proposta (aprovada em assembléia pelos trabalhadores) de 7,5% de reajuste para pisos e demais salários, em reunião nas dependências da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego – SRTE voltaram à mesa de negociação.
Na reunião eles informaram, sem mostrar documento, que entraram com Dissídio Coletivo na Justiça do Trabalho para concluir as negociações salariais de 2009. Portanto, as perdas salariais do período de 2008 seriam discutidas na justiça. Só faltou mandar os trabalhadores esquecerem as diferenças salariais do período que ainda não foram pagas.
O Diário do Nordeste e O Estado pagaram o percentual de 6,48%, referente a inflação do período, a partir de julho. Propuseram reajustar os salários dos gráficos, empregados em jornais e revistas, em 4% a partir de janeiro de 2010. Contudo, negaram todas as propostas de cláusulas novas apresentadas pelos trabalhadores e também negam mudar qualquer cláusula da Convenção em benefício dos operários.
Em contrapartida, os patrões apresentaram uma proposta de Convenção Coletiva de Trabalho que após a rodada de negociação foi apreciada pela Comissão de Negociação do nosso Sindicato. A Comissão classificou a proposta patronal como uma “gaiatice”, para ser econômico no adjetivo. Os patrões estão propondo retirar 22 cláusulas da Convenção Coletiva de Trabalho em vigor e alterar mais 15, eles estão fazendo uma declaração de guerra.
PARA AGENDAR

Segunda Rodada de Negociação nas dependências da SRTE - dia 15 de dezembro, às 9h30min. A Comissão de Negociação do nosso Sindicato já decidiu que irá rechaçar as cláusulas apresentadas pelo Sindicato Patronal.
Os trabalhadores, que ficaram sem reajuste em 2009, não podem entrar 2010 com achatamento salarial e retirada das conquistas da Convenção Coletiva de Trabalho que tem mais de 20 anos.

2ª RODADA: PATRÕES APRESENTAM REAJUSTE DE 3,6%

A Segunda Rodada de Negociação Salarial com o Unigráfica não foi diferente da primeira. Os patrões apresentaram a proposta para o reajuste salarial: 3,6%.
O percentual não cobre as perdas salariais de 2009, que segundo cálculos do Governo deve ficar entre 4% e 4,5%. Os patrões deixaram claro que além de rebaixar as quase inexistentes conquistas sociais da Convenção Coletiva de Trabalho querem ainda achatar os salários dos gráficos.
O nosso Sindicato, na pessoa do companheiro Rogério Andrade, firmou posição de que a categoria não aceitará as propostas patronais. “Os trabalhadores apresentaram uma pauta no sentido de melhorar um pouco suas condições de vida e de trabalho. Nossa pauta de reivindicação não existem propostas que se aprovadas quebrarão empresas como querem fazer crer os patrões e com essa postura, de rebaixar a Convenção e achatar salários, os patrões dizem claramente para os trabalhadores que não querem negociar de verdade”.
O Sr. Felipe Esteves, da Prints apresentou, no final da rodada, uma proposta de que houvesse conversas entre os representantes de trabalhadores e patrões para discutirem as prioridades para cada um. Na próxima rodada de negociação essas prioridades fossem discutidas.

Avaliação da Rodada de Negociação:

1 - Os patrões não mudaram sua postura inicial na mesa de negociação. Ou seja: querem sair das negociações com uma Convenção Coletiva de Trabalho pior do que a que está em vigor e com os salários dos trabalhadores achatados;
2 – A proposta do Sr. Felipe Esteves feita ao final da rodada de negociação, não representa uma mudança de postura. Foi importante apenas para a continuidade das negociações. Porém, para os trabalhadores que não têm nada, tudo é prioridade. A idéia é aceitar uma proposta dos patrões, para que eles aceitem uma nossa, é a mesma coisa que dar com uma mão e tirar com as duas;
3 – Não vamos aceitar o rebaixamento da Convenção e achatamento salarial;
4 – A categoria precisa continuar mobilizada para garantir uma boa Convenção Coletiva de Trabalho em 2010.

1ª Rodada de negociação com o UNIGRAFICA

Começou mal, para os trabalhadores, as negociações salariais com o Unigráfica, que visa a Convenção Coletiva de Trabalho 2010.
Mostrando total desinteresse em melhorar as condições de vida dos trabalhadores e de regulamentar as relações sociais com os operários gráficos, os patrões do Unigráfica, liderados pelo Sr. Fernando Esteves, da Tiprogresso vieram para negociação com o firme propósito de não atender as reivindicações dos trabalhadores. O objetivo dos patrões é sair da negociação com uma convenção desfavorável para os trabalhadores, do que a que está em vigor.