30 de dez. de 2009

Segundo Dieese, só em 1984 salário mínimo valeu R$ 510

O menor valor foi registrado em 1995, no Governo FHC, ainda segundo estudos do Dieese. A política do mínimo foi construída pelas centrais.

Segundo cálculos do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), o salário mínimo de R$ 510 representa o maior valor real desde 1984. Em valores de novembro, o salário atingiu, naquele ano, R$ 520,09.

Já o menor valor foi registrado em 1995, no Governo FHC, ainda segundo estudos do Dieese.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou, na última quarta-feira (23), a medida provisória (MP) que aumenta o salário mínimo de R$ 465 para R$ 510 a partir de 1º de janeiro.
O reajuste equivale à variação da inflação de 2009, mais o índice do PIB (Produto Interno Bruto) de 2008.
A mesma MP prevê que a fórmula de reajuste (inflação + PIB) valha também para 2011, dando prosseguimento à política de valorização do mínimo iniciada ainda no primeiro mandato do presidente Lula.

Ainda de acordo com o Dieese, 46,1 milhões de pessoas têm seus rendimentos atrelados ao valor do salário mínimo.
Com isso, o aumento de R$ 45 no valor do mínimo deve injetar R$ 26,6 bilhões na economia. Já a arrecadação de tributos sobre o consumo deve crescer em R$ 7,7 bilhões.
A MP estabelece ainda que, até 31 de março de 2010, o Governo enviará ao Congresso Nacional um projeto de lei com três propostas de reajuste para o salário mínimo.
As sugestões se referem aos períodos de 2012 a 2015, de 2016 a 2019 e, por fim, de 2020 a 2023. (Fonte: Vermelho)


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